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5 razões para ler a biografia de Michelle Obama

Por: Redatoria - Publicação: 30 de janeiro de 2019
5 razões para ler a biografia de Michelle Obama

O primeiro mês do ano já está se despedindo, mas você ainda não começou a colocar em prática a meta de leitura para 2019? Então, vou te dar uma forcinha com uma sugestão que é imperdível: “Minha História”, de Michelle Obama (Editora Objetiva). A ex-primeira-dama abre sua vida em uma narrativa que busca transmitir a característica mais presente em todo o período que esteve ao lado de Barack Obama na Casa Branca: empatia. Ou seja, ela mostra suas conquistas, convicções e qualidades, mas não esconde suas derrotas, inseguranças e fragilidades.

Na autobiografia, ela conta sua trajetória desde a infância, contextualizando o histórico familiar e valorizando suas raízes, as questões raciais que permearam vários momentos da sua vida, passando por sua busca pela ascensão profissional, até conhecer e se casar com um homem que contou com todo o seu envolvimento e dedicação para se tornar presidente dos Estados Unidos. Também estão na história as verdadeiras maratonas que enfrentou para fortalecer as campanhas políticas de Barack, até o encerramento do segundo mandato do qual fez parte.

Selecionei alguns pontos principais que, certamente, servirão como bons motivos para você engrenar nessa leitura. Não se preocupe, por mais que se trate da história de uma figura pública bem conhecida, procurei não dar spoilers:

1 – Muita história envolvida: quando bem contada, uma biografia traz diversos pontos do contexto em que o biografado está inserido. E isso pode apresentar elementos riquíssimos para entendermos, ainda que de determinado recorte, momentos históricos. Na narrativa de Michelle, conhecemos os rastros da escravidão que seus avôs e tios-avôs tiveram que enfrentar, como oportunidades bloqueadas, que deixaram marcas permanentes em suas vidas, inclusive, moldando traços comportamentais. Além disso, cada campanha dos diversos cargos aos quais Barack se candidatou, até deixar a presidência dos Estados Unidos para Donald Trump, nos mostra situações pelo olhar de quem as vivenciou in loco para entendermos um pouco mais sobre o contexto histórico que culminou no que o país e o mundo vivem hoje.

2 – Inspirações mil: a figura inspiradora que Michelle Obama se tornou quando ganhou a fama de uma primeira-dama dos Estados Unidos, todos conhecem. Saber como era a Michelle ainda criança, mas já cheia de atitude e personalidade, que questionava mesmo os adultos mais carrancudos quando não recebia uma resposta satisfatória, é ainda mais inspirador. E mais ainda, quando descobrimos como foi a jovem Michelle que enfrentou a realidade de ser uma das poucas mulheres negras a chegarem à Universidade Princeton e que conquistou a sua vaga na Escola de Direito de Harvard. E mais ainda, quando ficamos sabendo como ela galgou seu espaço em um importante escritório de advocacia de Chicago. E, é muito mais inspirador, quando descobrimos que ela teve coragem de largar tudo por uma carreira que trouxesse satisfação e propósito, não só prestígio.

3 – Curiosidades de bastidores: pode não ser a coisa mais importante do livro, mas saber de alguns detalhes sobre o dia a dia da Casa Branca, como funcionam os protocolos para um encontro oficial com a rainha da Inglaterra ou o tamanho da burocracia para presidente e primeira-dama saírem para um jantar (que de íntimo não tem nada), não faz mal a ninguém. Nesse sentido, tomar conhecimento da quantidade de veículos, equipe, aparatos e todos os procedimentos de segurança envolvidos em cada passo de um presidente dos Estados Unidos, a partir do momento em que o resultado da eleição é anunciado, é de cair o queixo.

4 – Um pouco de Barack Obama: para contar sua história, Michelle traz, obviamente, o nome de Barack Obama em diversas situações. Através do olhar dela – suspeitíssimo, mas tudo bem -, conhecemos um pouco mais da personalidade, hábitos e valores do marido, pai e primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Quem já admirava sua atuação, vai admirar ainda mais conhecendo parte de sua trajetória particular.

5 – ELA É GENTE COMO A GENTE (!!): ela sempre fez questão de se mostrar gente como a gente mesmo no cargo de primeira-dama. Contanto sua história, dá ainda mais vazão a essa característica, destacando que mesmo tendo chegado onde chegou, é tão humana quanto qualquer outra pessoa. Suou para ser profissional e mãe exemplar (nem sempre conseguiu com louvor), aprendeu com dificuldade a lidar com os ônus da exposição, sofreu com a mira inclemente da mídia. E também contou que, ao final dos exaustivos dias de campanhas, não queria se preocupar com nada além de um fútil programa sobre compra de imóveis ou vestidos de noiva. Quer mais gente como a gente do que isso!?

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