Redatoria: Comunicação Digital Inteligente e Personalizada

Alguns escritores eternizam-se pela beleza e simplicidade de suas obras. O Velho e o Mar de Hernest Hemingway é uma destas narrativas que ficam na memória pelos sentimentos profundos que desperta. O último livro de Hemingway publicado em vida é sem dúvida marcante.

Com um enredo simples, a obra conta a história de um velho pescador chamado Santiago. Há 84 dias sem pescar nada, ele enfrenta a maior crise de sua vida. Santiago, como os bons homens que dedicam sua vida ao mar, é solitário e de poucos amigos. Dentre estes poucos está Manolin, um jovem entusiasmado que incentiva o velho a manter a fé. Manolin aprendeu a arte da pescaria com este sábio senhor. No entanto, devido à crise, ele se vê obrigado a trabalhar com outro pescador para manter seu sustento. Decidido a mudar seu destino, Santiago parte sozinho no 85º dia para o mar, onde travará uma luta inesquecível com um enorme e grandioso peixe. A partir desta viagem de barco, o velho pescador inicia uma saga na qual ele mesmo afirma que só terminará com a morte de um dos dois. A história representa muito mais do que a luta de um homem e um peixe, retrata os conflitos interiores que se desencadeiam durante a batalha. Aquele peixe representa a esperança e também a virada da sua sorte. Um relato encantador, carregado de metáforas, no qual se misturam reflexões pessoais, a fraqueza humana e a beleza magnífica da natureza. Temas universais que adquirem tons individuais de reflexão em cada leitor. Santiago captura o peixe, amarra no seu barco. Mas, a infelicidade do destino faz com que a caça seja devorada na volta à praia. Só resta o esqueleto de sua captura, mas não importa, ele venceu coisas maiores naquela noite. São 120 páginas de uma escrita simples, concisa e sem floreios. O enredo é o seu maior triunfo.