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No Dia do Sexo, literatura sem censura

Por: Redatoria - Publicação: 12 de setembro de 2013
No Dia do Sexo, literatura sem censura

O livro “A casa dos Budas Ditosos”, do autor João Ubaldo Ribeiro, conta a história da vida sexual de uma senhora de 68 anos, chamada discretamente de CLB. Escrito em tom confessional, o relato é marcado por uma linguagem deliciosamente excitante e obscena. A obra faz parte da coleção Plenos Pecados, da Editora Objetiva. Para cada um dos pecados capitais, foi um escolhido um autor famoso, e João Ubaldo Ribeiro, fez jus à palavra luxúria. Confira alguns trechos da obra e inspire-se para o dia de hoje!

”- Abra as pernas para mim. Eu abri, ele curvou meus joelhos para cima, afastou minhas coxas ainda mais – ai, que momento lindo! -, encostou a glande bem no lugar certo, agarrou meus ombros com os braços em gancho pelas minhas costas, abriu a boca para me beijar com a língua enroscada na minha e, num movimento único e poderoso, se enfiou em mim. Senti uma dor fina e quase um estalo, cheguei a querer deslizar de costas pelo colchão acima, mas ele somente enfiou-se em mim até o cabo e ficou lá dentro parado, me segurando forte, para só então terminar o beijo, erguer o tronco e começar a me foder, olhando para a minha cara. E então, com a expressão de homem mais bonita que já vi na minha vida e exalando um cheiro para sempre irreproduzível, gozou muito fundo dentro de mim e eu senti, senti mesmo, aquele jato me inundar gloriosamente aos borbotões, aquela pica grossa e macia pulsando ereta dentro de mim, ai! Eu não gozei, mas só tecnicamente, porque de outra forma gozei muito naquele momento, não posso descrever minha felicidade, minha profusão de sentimentos, me sentir mulher, me sentir fodida, me orgulhar de ter sido esporrada em meio a meu sangue, sem fricotes, como uma verdadeira fêmea deve ser inaugurada por um verdadeiro macho.” “(…) e eu doida que ele gozasse na minha boca e ele acreditando naquela frescura preliminar do ‘essa coisa que espirra’ e tirando o pau fora de minha boca para gozar na minha mão, até que não aguentei e grunhi: ‘goze na minha boca!’

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