Redatoria: Comunicação Digital Inteligente e Personalizada

Ser encontrado nas primeiras posições das buscas do Google é o desejo da maioria das marcas. Isso é possível através de uma série de estratégias de marketing digital, que englobam ações orgânicas (sem verba de mídia) e pagas (com investimento em mídia). A alternativa mais comum e com maior agilidade de resposta a esse resultado é o investimento em campanhas no Google AdWords.

Através de anúncios de palavras-chave, os potenciais consumidores são impactados pelas marcas no exato momento da busca e o melhor: as marcas só pagam quando o clique é efetuado pelo usuário. Com essa possibilidade, parece ser muito prático anunciar e converter clientes na maior plataforma de buscas do mundo. Mas para obter bons resultados é necessário acompanhar as métricas, realizar testes de anúncios, segmentar públicos, regiões e ter um site relevante.

E se eu anunciar como palavra-chave uma marca registrada?

Bem, talvez agora a sua marca possa ser acionada juridicamente e até receber uma multa, como definiu recentemente o Tribunal de Justiça de São Paulo em um caso específico da marca “Neocom”, conforme consta no site da Conjur.

O próprio Google Adwords informa em suas políticas que não investiga ou restringe a seleção de marcas registradas como palavras-chave. Mas em alguns casos, após denúncias e reclamações reportadas, o Google pode impedir a veiculação da campanha relacionada.

Se alguém usar indevidamente minha marca, como devo proceder?

Apesar de oferecer um espaço específico, chamado de “solucionador de problemas”, para receber reclamações e avaliar os casos de uso de marcas registradas, o Google reforça que não é responsável por fazer mediação de conflitos entre anunciantes e proprietários de marcas registradas. Afinal, os anunciantes são responsáveis pela elaboração do conteúdo dos anúncios e das palavras-chave.

Vale a pena correr esse risco?

As decisões estratégicas de cada marca são muito peculiares. Mas é importante pensar que, se alguém está buscando por uma marca ou profissional em específico pode se sentir “enganado” ao receber outro resultado.

O potencial consumidor pode ignorar o seu anúncio ao perceber que não era a marca desejada ou ainda clicar, se decepcionar e desperdiçar o seu clique, consequentemente o seu dinheiro. Por exemplo, se você tem uma clínica de cirurgia plástica, alguém pesquisa pelo “Dr. Maurício Simões” e não há nenhum Dr. Maurício Simões na sua clínica, você pode induzir a pessoa ao erro, fazendo com que ela até agende uma consulta ou ligue para um local que ela não deseja. Isso, além de não ser eficaz, é antiético. Salvo em casos em que o nome do concorrente possa não ser uma palavra própria e sim, algo relacionado ao segmento, o que justificaria um possível uso. Por isso, o mais recomendado é que você nunca utilize o nome dos concorrentes em suas palavras-chave.