Say Ello para a nova rede social
WTF? Sim, eles respondem a primeira pergunta que nos fazemos. O Ello se define como uma rede social simples, bonita e sem anúncios, criada por um grupo de artistas e designers.
O lançamento mundial combinado ao momento em que os scraps do Orkut viraram doces memórias e à saturação de usuários e páginas no Facebook , que mostra uma timeline cada vez mais difícil de acompanhar, despertou a curiosidade de muitos. Só é possível fazer parte com convite? Melhor ainda, a ideia de exclusividade deixou todo mundo ainda mais ansioso, fazendo com que alguns até vendessem convites a 300 dólares. O pessoal da Redatoria já está lá pra dizer o famoso “Hello, world!” para os poucos usuários. O visual minimalista, o uso do preto e branco e a fonte que remete à máquina de escrever deixa tudo meio hipster. Em contraponto, GIFS, sim, GIFS são permitidos! A gente adorou poder colocar hiperlinks em textos e usar negrito e itálico na formatação: A informação sobre quantas pessoas viram o seu post é muito legal também, recurso disponível no Facebook apenas para páginas: Em princípio, você pode ter dois feeds: o “friends”, no qual você coloca seus amigos e o “noise”, para personalidades e empresas que você deseja acompanhar. A versão beta ainda não contempla mensagens privadas nem um botão “curtir”, que se chamará “love”. De modo geral, a interface é simples, mas como tudo que é novo, é preciso um tempinho para pegar o jeito. As previsões para o fim do Facebook e demais posições apocalípticas sobre anúncios em redes sociais não devem ser motivo de pânico para ninguém. Muitas redes aparecem e convivem paralelamente com outras, como o Instagram e LinkedIn, que têm propósitos bem definidos, uma destacando a imagem e a outra promovendo conexões profissionais. Algumas redes não dão certo, outras se desgastam ou são substituídas por recursos semelhantes. Mas o que não vai mudar tão cedo é o desejo das pessoas de viver em rede, conectadas e compartilhando seus interesses. Lógico, que o pessoal que internalizou a “orkutização” está em todas as redes reclamando, expondo sua vida privada e mostrando todo o nonsense da criatividade humana. E ainda tem aqueles que aceitam a amizade de todo mundo e depois dizem que os parentes e amigos ficam sempre de olho. A gente acredita que conteúdo relevante direcionado para os públicos certos vai sempre funcionar em qualquer rede ou plataforma. Então, vamos lá: “say Ello”.
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